De culturas e tradições
Que ver seu povo unido
Cheio de fé e emoções.
Viemos das ligas camponesas
Nosso berço de lutar
De misturas, de belezas
Da arte, da certeza de conquistar.
Meu Nordeste resistente
Enfrenta seca, enfrenta fome
Eita que raiz pertinente
Uma terra que planta o que se come.
O forro, xote e baião,
O Ceará vem nos
mostrar
Com as lutas de caldeirão
E a poesia popular.
Esse nordeste de garra
Que seu povo não se cala
Enfrenta e seca, enfrenta a guerra
Enfrenta fogo, e até bala.
O pastoril Potiguar
Com seus indígenas de raiz forte
De um povo que sabe lutar
Esse é o Rio Grande
do Norte.
Somos todos
Nordestinos
De sangue quente nas veias correndo
Formadores de nosso destino
Com um potencial sempre crescendo.
Ouvi o pífano da Paraíba
Dando liga a nossa terra
Pense numa gente aguerrida
E num nego que não fujo de guerra.
Nossas músicas e culinária
Nossa tribos e religiões
Nossas massas
legionárias
Com nossos sonhos e missões.
Com o frevo do Pernambuco
Que agita e traz alegria
Com resistência dos mamelucos
Sempre expressa no dia a dia.
As águas do velho Chico,
Que nos banha e nos abençoa
Traz também lugares ricos
Sentimentos e coisas boas.
Nós herdamos de canudos
A força e a rebeldia
Para combater absurdos
E exaltar minha Bahia.
Somos filhos de Lampião
Das batalhas do cangaço
De Padre Cícero, Frei Damião
De caldeirão seguimos os passos.
Lá do Sergipe vem
o xaxado,
Que é cultura Nordestina
Pense num povo arretado
Que nos fortalece e nos ensina.
Essa é a nosso destino
Essa é nossa expressão
É oxente, vice menino
Por que nordeste, é revolução.
Hilder Andrade
ENFF, 06/10/16.
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